Homem consegue a guarda compartilhada de cão após divórcio
Dono do cão ficou sem ver o animal de estimação durante quatro meses. Homem ganhou o direito de passar duas semanas do mês com o buldogue.
Com quem deve ficar o animal de estimação na hora da separação? No Brasil, ainda não há uma lei para esse tipo de caso e cabe a justiça interferir. Só neste ano, três casos foram parar na justiça do Rio de Janeiro.
Voltar a passear todos os dias pela manhã com o Braddock foi um alívio. Bruno Gameiro estava com saudade do cachorro.
“O Braddock sempre foi um grande companheiro. É muito bom você chegar em casa e ter alegria de um animal de estimação, sempre muito alegre, cativante. A gente acabou criando uma relação muito gostosa, muito legal, de amizade mesmo, que um animal de estimação, só um animal de estimação pode proporcionar, quem tem sabe o que eu estou falando”, conta.
O Bruno comprou o buldogue francês quatro meses antes de casar. Durante o casamento, o cachorro era o xodó da família, mas a relação não deu certo e terminou cinco meses depois. A decisão sobre a posse do Braddock foi parar na justiça.
Depois da separação, a ex-mulher de Bruno ficou com o cachorro. Ele diz que ficou sem ver o animal de estimação durante quatro meses. “Simplesmente a resposta era negativa, por mais que eu sempre tivesse assumido o compromisso de devolvê-lo, de fazer de forma bastante honesta”, conta Bruno.
O advogado de Bruno entrou com uma ação cautelar pedindo a posse compartilhada do cão.“É um caminho novo que o direito tende a seguir esse caminho. Hoje em dia o animal de estimação não pode ser tratado como um simples bem justamente pelo valor sentimental que ele tem”, esclarece o advogado Ricardo Silveira.
Bruno ganhou o direito de passar as duas primeiras semanas do mês com o buldogue. Mas o juiz só vai decidir sobre a guarda definitiva do filhote em maio, depois de uma audiência.
“Eu sei que ele é bem cuidado, também não espero que ele seja mal cuidado, eu também quero o melhor para ele também. Se realmente conviver com as duas partes para ele for algo saudável eu quero sim que ele possa desfrutar disso também, como a gente adora desfrutar da companhia dele”, fala Bruno.
A equipe do Jornal Hoje falou com a advogada da ex-mulher de Bruno e ela só vai se pronunciar quando sair a decisão do juiz, em maio.
Por Renata Capucci
FONTE: http://g1. Globo. Com/jornal-hoje/noticia/2015/04/homem-consegue-guarda-compartilhada-de-caó-apos-divórcio. Html
12 Comentários
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Animais são membros da família. continuar lendo
Só entende quem tem continuar lendo
Eu sei que as pessoas pegam amor pelo bichinho, dispensam os melhores tratamentos, etc. Mas será que é necessário ir ao Judiciário, que está abarrotado de processos, para litigar a guarda de um cachorro? Tudo está se judicializando porque as pessoas não sabem conversar. Tudo vingança de ex! E o Judiciário se ocupando com isso. Lamentável! continuar lendo
Mas e quando a negociação amigável não obtiver êxito? continuar lendo
Acho que o status adquirido hoje pelos animais domésticos e seu papel na vida das pessoas acaba produzindo situações como a citada. Só não vejo razões para litigar na via judicial já tão abarrotada. Um bom conciliador resolveria essa demanda... continuar lendo
Esse animal é amado e isso é o que importa. Muito obrigada em divulgar Carolina continuar lendo