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19 de Abril de 2024

Bailes funk geram 159 ligações à PM por dia

Publicado por Carolina Salles
há 10 anos

Divertimento para alguns, transtorno para outros. O número de reclamações que chegou à PM (Polícia Militar) do Grande ABC no primeiro semestre referente a bailes funk, os chamados pancadões, equivale a média de 159 chamadas por dia. De janeiro a junho, de 1,3 milhão de ligações recebidas pelo Copom (Centro de Operações da Polícia Militar), 28,6 mil pediam intervenção para a situação.

No ano passado, a média é semelhante. Dos 2,6 milhões de telefonemas recebidos pela PM, 58,2 mil envolviam perturbações do sossego causadas pelos eventos, média de 160 por dia. Segundo o Copom, as cidades que mais registram esse tipo de ocorrência são Santo André e Mauá.

“Atualmente, os pancadões são grande problema social e incomodam demais a população”, afirma a comandante da PM na região, coronel Cláudia Rigon.

De acordo com o Copom, quando a polícia recebe denúncia de realização de pancadões, há intervenção imediata para acabar com a perturbação. No entanto, são realizadas também ações prioritárias com foco em estudos e monitoramento, a fim de garantir que ruas e salões não sejam ocupados pelos bailes funks. Assim, evita-se o confronto entre participantes e moradores do entorno.

Na Rua Edmar Matozinho, no Parque Bandeirantes, em Mauá, o baile a céu aberto é promovido, geralmente, uma vez por mês, segundo moradora que prefere não se identificar. “Quando acontece no sábado, é feito em uma casa e dura a madrugada inteira. Já no domingo, é no meio da rua. O som é extremamente alto, há consumo de drogas, mas ninguém chama a polícia porque tem medo.”

A PM informa todos os locais que monitora às secretarias de Segurança municipais, que se mobilizam para empenhar o devido apoio por meio da GCM (Guarda Civil Municipal) e também de fiscais.

Outra forma de atendimento às reclamações está vinculada a órgãos das prefeituras. Em Diadema, por exemplo, denúncias levadas à Secretaria de Defesa Social resultaram, de janeiro a julho, na dispersão de 54 pancadões, o que gerou, por consequência, a apreensão de 132 carros com som acima do volume permitido, além de 252 motos com irregularidades na documentação e mecânica. Em 2013, 115 eventos do gênero foram dispersados em ações da administração diademense.

Os bairros que apresentam mais reclamações são Jardim Paineiras, Taboão e Campanário. As denúncias podem ser feitas pelos telefones 0800 7705559 ou 4044-0249, além do e-mail diademalegal@diadema.sp.gov.br.

Prefeituras agem para combater pancadões na região

Cidades que registram o maior número de reclamações à PM (Polícia Militar) referentes aos bailes funk, Santo André e Mauá agem de forma conjunta com a corporação para prevenir a realização de pancadões.

A Prefeitura andreense informa que o combate é feito por meio de comitê formado por representantes da GCM (Guarda Civil Municipal), PM, DET (Departamento de Engenharia de Tráfego), Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) e Departamento de Controle Urbano.

Segundo o Executivo, as ações acontecem em duas etapas: uma pontual, durante o evento, e outra de prevenção, com o local sendo constantemente monitorado.

Em Mauá, a administração afirma que as reclamações também podem ser encaminhadas à GCM, por meio do telefone 153. A Prefeitura ressalta que está em tramitação na Câmara projeto de lei que proíbe a realização desses eventos em locais públicos e ambientes privados que estejam em desacordo com a legislação municipal, como ausência de isolamento acústico e segurança, por exemplo.

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1 Comentário

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É até fácil resolver isso. Põe os bombeiros na situação dando banho na população baile funkista e o banho carregado do máximo de Creolina, mas bastante Creolina.

Foi assim que me livrei da vadiagem que ficava namorando no muro lateral de minha residência. Faziam novela no portão eu borrifava uma enorme nuvem de água com Creolina sobre os casais, usava um borrifador de veneno de pragas.

Quando os casais ficavam falando besteira um pro outro sentados na calçada eu mandava uma grossa e silenciosa enxurrada de Creolina, quando sentiam a água já estavam molhados até a cintura e querendo ou não tinham que ir pra casa tomar diversos banhos e lavar a roupas várias vezes pro cheiro sair. Já pensou o quanto os funkarruaceiros teriam que lavar o carro pra tirar o fedor?

O perfume do produto é tão forte que nem casais nem baratas nem ratos e as vezes nem eu mesmo queria ficar no local, mas que adiantou, adiantou.

E o preventivo poderia ser feito assim, taca Creolina no local antes da baderna e quando chegarem lá não vão precisar nem de drogas pra ficarem doidões e a overdose de Creolina e a vontade de dar o pinote. continuar lendo