Vândalos picham prédios históricos e cortam palmeiras imperiais em Penedo
Mesmo sendo uma senhora de 378 anos, uma minoria de penedenses mal educados não respeitam a cidade de Penedo, que fica localizada na região do Baixo São Francisco alagoano e distante 160 km da capital Maceió. Corriqueiramente são flagrados atos criminosos contra patrimônios históricos do município.
Algo que vem se tornando constante na cidade é a pichação de prédios que integram o patrimônio histórico e artístico do município. Com muita história para contar em suas paredes, os prédios construídos há séculos e séculos passados vem sofrendo com a ignorância de criminosos que por mero prazer tentam manchar a história da cidade.
Somente nesses últimos meses a redação do portal de notícias aquiacontece. Com. Br teve conhecimento de que a Casa da Aposentadoria, o prédio da Fundação Educacional do Baixo São Francisco Dr. Raimundo Marinho e o Convento Franciscano, anexo a Igreja de Santa Maria dos Anjos, prédios localizados em área de tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), foram pichados.
A pichação é considerada no Brasil um ato de vandalismo e crime ambiental. Segundo o que reza o artigo 65 da Lei 9.605/98, a pena para quem pichar, grafitar ou por qualquer meio conspurcar edificação ou monumento urbano é de detenção de 03 meses a 01 ano, além de multa. No entanto, as pessoas que praticam esse tipo de crime estão cada vez mais reincidindo porque os juízes estão aplicados penas alternativas, ou seja, ainda mais leves, como o fornecimento de cestas básicas a entidades filantrópicas ou a prestação de serviços comunitários pelo infrator.
Palmeiras imperiais foram cortadas
Mas, não são apenas os prédios públicos que vem sendo alvos de vândalos em Penedo. Ao amanhecer do dia nesta sexta-feira, 18, data que os cristãos lembram a Paixão e morte de Jesus Cristo, duas palmeiras imperiais recentemente plantadas pela coordenação de meio ambiente da Prefeitura de Penedo na extensão da praça Largo de Fátima foram cortadas ao meio.
O crime ambiental revoltou os penedenses que realmente amam essa cidade e também ao Executivo municipal que já estuda possibilidades de coibir atos dessa natureza já que essa não é a primeira vez que fatos desse tipo são registrados no município que já foi considerado com o “berço da cultura alagoana”.
Foto: Cone Freire - aquiacontece. Com. Br
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